Mau tempo deixou Lisboa virada do avesso. É isto o que precisa de saber
Edição por António Moura dos Santos
O IPMA e a Proteção Civil tinham avisado esta segunda-feira de que o estado do tempo voltaria a agravar-se no país, em particular na região de Lisboa. Esta madrugada veio dar razão aos avisos, com novas inundações e estragos ainda por medir.
Esta manhã, o presidente do IPMA, Miguel Miranda, colocou a tónica no discurso: "Hoje é o dia de ficar em casa, trabalhar a partir de casa, porque isso é a única forma que temos de ajudar a quem está a trabalhar para todos nós".
Apesar da "precipitação por hora e intensidade" não terem chegado aos níveis do passado dia 7 de dezembro, o "total de quantidade de água é muito elevada e pode ultrapassar" o da semana passada.
A Câmara Municipal de Lisboa, de resto, deixou o mesmo apelo. "Em consequência do mau tempo que se faz sentir, a cidade encontra-se com inúmeras situações de limitações de mobilidade e circulação. Para a segurança de todos, a Câmara Municipal de Lisboa apela a que fique em casa e evite deslocações. Apelamos igualmente a todos os que possam, a evitarem deslocações e a não entrarem na cidade de forma a atenuar os eventuais constrangimentos. Não arrisque em circular na atual situação".
O presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, assume também que foi "uma noite muito difícil" na capital, reiterando o apelo para que se evitem deslocações para a Lisboa.
Estes são alguns dos dados a ter em conta este momento:
Neste momento, vive-se acalmia do estado do tempo, mas é uma nova calma antes da tempestade. O IPMA alerta que a situação pode voltar a agravar-se a partir das 13:00.
"Isto não acabou, vamos ter algumas horas de paz relativa, mas dentro de algumas horas vamos ser atingidos por um sistema meteorológico ativo que pode gerar precipitação e convecção. O que temos de ter na cabeça é que pode ser pior", avisou Miguel Miranda.
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