Corrupção na Madeira: medidas de coação dos três detidos conhecidas hoje
As medidas de coação dos três detidos no âmbito da investigação por suspeitas de corrupção na Madeira, entre os quais o ex-presidente da Câmara do Funchal Pedro Calado, serão conhecidas hoje.
A informação foi dada aos jornalistas na sexta-feira por um funcionário judicial no Tribunal Central de Instrução Criminal, no Campus de Justiça, em Lisboa, onde decorreram os interrogatórios aos três detidos.
O Ministério Público pediu a prisão preventiva para Pedro Calado, Avelino Farinha, líder do grupo de construção AFA, e Custódio Correia, principal acionista do grupo ligado à construção civil Socicorreia, detidos desde 24 de janeiro.
Nesse dia, a Polícia Judiciária (PJ) realizou cerca de 130 buscas domiciliárias e não domiciliárias sobretudo na Madeira, mas também nos Açores e em várias zonas do continente, no âmbito de um processo que investiga suspeitas de corrupção ativa e passiva, participação económica em negócio, prevaricação, recebimento ou oferta indevidos de vantagem, abuso de poderes e tráfico de influência.
Na sequência das buscas, a PJ deteve o então presidente da Câmara do Funchal Pedro Calado (PSD), que renunciou ao mandato, Avelino Farinha e Custódio Correia.
A operação também atingiu o ex-presidente do Governo Regional da Madeira Miguel Albuquerque (PSD), que foi constituído arguido e renunciou ao cargo, o que foi formalmente aceite pelo representante da República em 5 de fevereiro e publicado em Diário da República no mesmo dia.
Hoje faz três semanas que Pedro Calado, Avelino Farinha e Custódio Correia foram detidos no Funchal.
Com Lusa
Quanto tempo estamos disponíveis para ouvir os políticos? Em que medida estamos interessados nos debates? Em poucos minutos sabemos o quê, além de duas ou três frases proferidas para o efeito mediático? E por que carga de água temos de dar mais tempo de antena aos comentadores do que aos protagonistas? Não tenho respostas para nenhuma destas perguntas e tão pouco conheço um medidor eficaz da adesão da malta à campanha para as legislativas. Continuar a ler